Granville Island
Sea Village
Resolvi criar uma nova série de posts com os lugares que mais gostamos de ir aqui em Vancouver. Alguns são lugares que visitamos apenas uma vez mas que merecem repeteco enquanto outros são quase um hábito para nós.
Para começar vou falar de um dos nossos primeiros destinos quando chegamos aqui em pleno inverno.
Vancouver Aquarium
Localizado dentro do Stanley Park em downtown, o aquário fica aberto todos os dias do ano inclusive no inverno o que faz dele uma ótima opção até nos dias cinzas e chuvosos.
Nós sempre tivemos uma certa fascinação por aquários e já conhecíamos os de Atlanta, Gatlinburg e Chicago. Por isso quando fomos pela primeira vez no de Vancouver ao invés de pagar a entrada única, que custa $29 no verão, decidimos fazer a carteira anual por $42 para estudantes e que dá direito à visitas ilimitadas e descontos em comida e souvenirs.
Além dos inúmeros tanques com peixes e animais aquáticos do mundo todo, o aquário conta com uma sala de cinema 4D que exibe filmes que rotacionam durante o ano. Na nossa primeira visita assistimos um documentário sobre o fundo do mar que espirrava água quando apareciam baleias e dava choque quando passavam enguias pela tela. Na última visita, acompanhados da família, vimos um desenho do Bob Esponja que além de espirrar água e dar choque uma fragrância de picles (!) é liberada quando o Bob chacoalha o vegetal na tela.
E daí? Ficaram com vontade de conhecer? E os meus visitantes recentes o que acharam?
Pois é, houve um baita hiato nas postagens mas temos bons motivos! Estamos ambos trabalhando, o Berna está estudando e recebemos visita então o blog ficou meio abandonado....
Mas vou tentar compensar contando pra vocês sobre a nossa primeira ida a um show em Vancouver que não poderia ter sido melhor, afinal a banda era MUSE!!!
Pra quem não conhece a banda aqui vai uma rápida biografia (adaptada da wikipedia, heheheh). Muse é uma banda de rock alternativo britânica de Teignmouth, Devon. Formada em 1994, os seus membros são Matthew Bellamy (vocal, guitarra e piano), Christopher Wolstenholme (baixo, voz secundári e teclado) e Dominic Howard (bateria e percussão). A banda possui 5 álbuns e já vendeu mais de 8 milhões de discos no mundo inteiro. E um outro fato interessante que descobrimos no show é que eles foram eleitos (algumas vezes) a melhor banda ao vivo no mundo. Aqui está um de seus hits pra quem quiser conhecer:
Mas antes de falar da banda ao vivo quero descrever a experiência de ir a um show em Vancouver que foi muito diferente para nós que já fomos em shows de grande bandas do rock em lugares como a Pedreira em Curitiba e citibank hall em São Paulo.
Aqui o show foi no Pacific Coliseum (mesmo local onde o Berna trabalhou nas Olímpiadas) que é uma arena de hockey em formato de coliseu. Nós compramos ingressos para o segundo nivel da arquibancada com assento marcado na primeira fila. Quando chegamos ao local, cerca de meia hora antes da banda de abertura, não havia nenhuma fila pois a entrada estava distribuída em cerca de 8 portas. A revista da segurança foi super tranquila, até me deixaram entrar com as minhas barrinhas de cereal, nada daquela apalpação toda. Sentamos nos nossos lugares e o Berna foi comprar um cachorro quente que era uma das opções de comida entre sanduíches, pipoca e etc.
Cerca de 10 minutos antes da banda de abertura terminar chegaram duas senhoras, também conhecidas como “tias”, e sentaram do lado do Berna. Mas o mais surpreendente foi que quando as luzes apagaram e o Muse começou a “tia” foi a única do nosso setor a levantar e começar a gritar e cantar junto! Eu adoraria dizer que nesse momento eu me juntei a ela e levantei também, mas não. Me deixei acanhar pelas pessoas sentadas atrás de mim que estavam ainda sentadas e não veriam mais nada se eu levantasse. Logo a “tia” rock’n’roll sentou também e ficamos assim se coçando pra levantar por cerca de meio show até quando começaram a tocar uma de nossas músicas favoritas e não resistimos.
Nesse momento desejei estar num show no Brasil de pé e pulando com meus amigos, mas nós dois nos levantamos e fizemos toda galera levantar também e ficou bem mais animado. Dali pra frente nós só sentamos quando teve intervalo pro bis e daí levantamos outra vez enquanto a galera atrás ficou sentada mesmo. Mas mesmo com esse dilema do senta/levanta, nunca me senti tão confortável em um show! Todo mundo estava ali pra curtir a música, incluindo a “tia” da qual virei fã.
Agora quanto à experiência musical. Quem nos conhece sabe que essa era a banda que mais queríamos ver ao vivo e por isso a expectativa era alta. Tenho que dizer que eles foram ainda melhores do que esperava! Não digo só pela produção do show, que foi realmente impressionante, mas pela energia da banda e pela qualidade musical dos integrantes que foram perfeitos na execução! Achei algus vídeos gravados por outras pessoas que estavam lá:
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Muse
Depois de muito tempo sem escrever (e de ouvir muitas reclamações) estamos de volta pra falar um pouco das Olimpíadas de Inverno. Mas vamos contar pra vocês as nossas impressões como habitantes de Vancouver do que pudemos presenciar principalmente no dia-a-dia da cidade.
Antes que alguém pergunte, não, nós não conseguimos assistir nenhuma competição. Grande parte dos eventos já estavam com ingressos esgotados quando fomos procurar. Aí encontramos entradas para partidas menos procuradas como Hockey entre Latvia e Eslováquia e até iríamos assistir, afinal são as Olimpíadas, não fosse o preço de míseros $450,00 cada.
A mim só restou recorrer às inúmeras atrações e festividades ocorrendo por toda a cidade e que são em sua maioria de graça.
Pavilhões foram montados por toda a cidade para representar alguns países participantes e as províncias do Canadá. Lá dentro você pode conferir comidas e bebidas típicas, bandas ao vivo e outras atrações que variam de pavilhão pra pavilhão. A maioria não cobra nada pela entrada mas a partir daí tudo que é consumido é pago e não é muito barato não. Nós comemos pão com salsicha na casa da Alemanha por meros $7,00 e ficamos sem experimentar o chopp que custava $8,50 por um copo de cerca de 500ml. Fora esse pavilhão nós só conferimos as casas de Ontario e Saskatchewan (províncias canadenses). Mas não foi por falta de tempo que não visitamos o resto, foi por falta de ânimo para encarar as intermináveis filas que tomaram conta da cidade...